quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sardas....

eu tenho e sei como é ruim...




Sardas são manchas escuras, acastanhadas, puntiformes (de limites precisos) que recobrem especialmente as regiões malares (bochechas) e o tórax anterior e posterior, são as áreas de maior exposição solar.

Tem uma característica hereditária, pois são mais freqüentes em pessoas de pele e olhos claros, que têm especialmente maior sensibilidade ao sol.

O principal fator desencadeante á a luz solar e isto ocorre devido a uma resposta da pele à agressão solar; a pele pigmenta-se para impedir a penetração dos raios solares.

O pico de aparecimento das sardas é da adolescência até a idade adulta, quando então ocorre uma diminuição das mesmas devido à diminuição da função dos melanócitos
(células responsáveis pela pigmentação).

O que ocorre com o avanço da idade é o aparecimento de melanoses solares (manchas senis), que são manchas acastanhadas claras com bordas irregulares dispostas em todo o rosto e dorso das mãos.

O tratamento mais moderno para sardas é a utilização dos lasers (especialmente o de rubi) e da luz pulsada
(Photoderm ®) .

Os cremes funcionam fracamente no tratamento das sardas, eventualmente pode-se utilizar substâncias clareadoras contendo hidroquinona, ácido retinóico, ácido kójico, e outros, à noite e uso subseqüente de filtros solares pela manhã.

Pode-se utilizar com algum resultado peelings de ácido retinóico, ácido salicílico ou ácido tricloroacético.

O principal tratamento cirúrgico para o tratamento das sardas é o uso do laser e da luz pulsada, porém pensar-se em cirurgia das sardas determinaria a troca da mesma por uma cicatriz, o que não justifica esta indicação. Para o tratamento com laser o principal cuidado é a não exposição solar após 20 ou 30 dias.

A principal contra-indicação são pacientes de pele morena que poderiam manchar após o tratamento.

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